Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos representantes políticos pode causar deficiência moral.
São quengas disfarçadas de homens públicos. Oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição.
"Quando voceê percebe que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos mais pelo suborno e influência do que pelo trabalho e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que ficam protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada !"
Ayn Rand
Frase enviada pelo amigo virtual a quem o blog deve a imagem que se tornou o logotipo do verdadeiro Congresso Nacional, uma casa de tolerância que representa a vida política do país, como ficou comprovado mais uma vez: "Câmara ignora propina e livra deputada."
Esta última bandalheira ocorrida no meio político não é novidade, pois os parlamentares ladrões, que se consideram gente importante, banalizaram o crime. Mas, como tudo é uma questão de "ponto de vista", para os caolhos ser um grande ladrão tem muita importância... no meio dos meliantes.
Foto do atual presidente do Uruguai José Alberto Mujica Cordano.
Ao contrário do que ocorre em nosso país, José Mojica não precisa trabalhar 'enfeitado' de terno e gravata para acreditar ou fingir que é ""gente fina"". Nem tao pouco se mudou para um casarão após ser eleito Presidente da República e continua morando na mesma casa em que vivia antes.
A importância das pessoas não está na sua falsa aparência,
Na entrevista postada na página anterior, em que o jornalista fala de seu livro sobre o verdadeiro L.I., recentemente lançado (O QUE SEI DE LULA), o jornal O Globo nos deixa algumas dúvidas, não sobre a entrevista, mas a forma aparentemente distorcida de apresentar a entrevista.
“... o jornalista e escritor José Nêumanne Pinto defende em seu livro lançado na semana passada, "O que sei de Lula", a desmistificação do petista como um revolucionário e representante da esquerda brasileira.”
Motivo de dúvidas:
o antônimo de defender é culpar, atacar, acusar.
De acordo com seus antônimos, a palavra "defende" não seria a mais adequada no caso, tanto que, logo de início, passa a ideia de ser um livro favorável à verdadeira figura de L.I., o que não é verdade.
Tanto quanto outros meios de comunicação, o jornal sabe que a maioria dos seus leitores, por falta de paciência ou de tempo, se limita a ler títulos e subtítulos, achando ser o suficiente para ficarem informados. Portanto, nos cabe a pergunta: a palavra defende foi usada erradamente ou intencionalmente?
Outra dúvida: o que para eles (entrevistadora, revisores, ...) significa “defender” a desmistificação de L.I. como um revolucionário e representante da esquerda brasileira, principalmente em relação à atual presidente? De acordo com a apresentação feita pelo jornal, temos papéis e situações antagônicas: ser revolucionário ou não; ser de esquerda ou não; defender ou acusar.
Poderão alegar que se trata de sair em defesa da verdade, o que é discutível. Ou será que ser um revolucionário de esquerda deixou de ser motivo para júbilo, como o próprio O Globo procurou convencer os leitores mentalmente encaminhados pela mídia? Ao classificar nossa atual presidente Dilma de revolucionária de esquerda a estariam acusando? Significa, então, que L.I. empurrou guela abaixo dos eleitores bobocas uma figura que representava exatamente o seu oposto? Após usar sua pupila, L.I. fará o mesmo que fez com José Dirceu?
Aí está o poder de enganação de uma palavra.
Ainda bem que nem todos se limitam a ler títulos e subtítulos.
'Lula não é de esquerda, é um conservador e grande conciliador', diz jornalista autor de livro sobre ex-presidente.
Observador privilegiado da ascensão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde os tempos de líder sindical no ABC paulista, o jornalista e escritor José Nêumanne Pinto defende (?) em seu livro lançado na semana passada, "O que sei de Lula", a desmistificação do petista como um revolucionário e representante da esquerda brasileira. Ele considera Lula o maior político que o país já teve, mas diz que, na essência, ele é um "conservadoraço". Nêumanne acompanhou, como repórter, de perto a rotina de Lula no tempo das greves no ABC e chegaram a ser amigos. Mas, com a eleição de Lula, a relação acabou.
- Eu sempre me rebelei com a imagem que foi sendo feita ao longo do tempo e pensei: eu tenho o privilégio de conhecer bem o assunto, a origem, a saga dele e o fato de ele nunca ter sido revolucionário de esquerda. Escrevi esse livro ao sabor da memória - conta.
O GLOBO: Qual a maior revelação que o livro traz?
JOSÉ NÊUMANNE PINTO: É que o Lula não é de esquerda, é um conservador e grande conciliador.
O GLOBO: Além de dizer que Lula nunca foi de esquerda, o senhor questiona o mito em que ele se transformou. O que o fez chegar a essa conclusão?
NÊUMANNE: Isso não é uma opinião. Eu mostro isso com episódios. Entre 1978 e 1979 eu fui procurado pelo Claudio Lembo, presidente da Arena na época, porque ele tinha uma missão. O general Golbery do Couto e Silva queria fazer a volta dos exilados e queria apoio do Lula. A reunião foi em um sítio do sindicato e lá eu ouvi o Lula dizer: Dr Claudio, fala para o general que eu não entro nessa porque eu quero que esses caras se danem. Os caras estão lá tomando vinho e vêm para cá mandar em nós? O Lula falava que a igreja tinha 2 mil anos de dívidas com a classe trabalhadora e que não resolveria em dois anos. Com os estudantes dizia que poderia fazer um pacto: eles não encheriam o saco do sindicato e o sindicato não encheria o deles. Isso tudo eu vi, ninguém me contou. Ele é um conservadoraço. Nunca foi revolucionário.
O GLOBO: Mas e a história dele com o PT?
NÊUMANNE: Eu costumo usar a seguinte imagem para ilustrar a história da esquerda na vida dele. Pense numa cebola. O núcleo da cebola é o homem. O resto é casca ideológica e política construída ao longo do tempo. O meu objetivo era descascar essa cebola e chegar ao homem, porque eu acho que o segredo do sucesso do Lula é a condição humana dele, a origem, o ambiente familiar, a carreira no sindicato e, sobretudo, dois talentos, que não têm nada a ver com ideologia. O primeiro éo talento que ele tem de se comunicar. O segundo é que Lula é o maior de todos os conciliadores da história do Brasil. O Lula conseguiu um milagre. Quando eu conheci o Lula se falava muito que a esquerda brasileira só se reunia na cadeia, porque eram todos inimigos. E o Lula foi o primeiro cara que uniu a esquerda mesmo sem ser de esquerda.
O GLOBO: Qual dessas caraterísticas é, na sua opinião, a responsável por torná-lo, como o sr. diz, o maior político do Brasil?
NÊUMANNE: Ele é o maior político brasileiro e eu não considero isso necessariamente um elogio. Você sabe o que é o político brasileiro? É o cara que faz qualquer coisa para ficar no poder e isso é o Lula. A primeira vez que eu usei essa expressão o Serra (ex-governador José Serra) me chamou e disse que Getúlio Vargas era o maior político que o país havia tido. Eu falei: Serra, o Getúlio meteu uma bala no peito por causa de uma corrupçãozinha por causa de um segurança do pai dele. O Lula administrou uma quadrilha chamada mensalão e a oposição não tem um cara para enfrentá-lo na eleição. Nunca houve um conciliador como Lula.
O GLOBO: Isso foi aprendido ou é inato?
NÊUMANNE: É inato e foi desenvolvido. Quando eu conheci o Lula ele não tinha noção desses talentos. Nas primeiras entrevistas que eu fiz com ele na época do sindicato ele era terrível, despreparado. Eu fui vendo, aos poucos, ele se transformar num cara genial, no meu melhor entrevistado. O talento de conciliador ele descobriu no bar da Tia Rosa, em frente ao sindicato em São Bernardo do Campo, onde fazia as negociações quando sindicalista. O PT que Lula fundou é a soma dos sindicalistas autênticos, a Igreja progressista e a esquerda armada.
O GLOBO: Todos esses setores tinham como plano usá-lo para chegar ao poder, mas foi ele quem acabou usando todos eles?
NÊUMANNE: Eu defendo isso no livro. Primeiro o Golbery pensou que ia dominar o Lula. A igreja tentou usá-lo, mas na primeira oportunidade ele jogou a esquerda para escanteio ao escolher o José Alencar para vice, representante de um partido evangélico.
O GLOBO: E o ex-ministro José Dirceu?
NÊUMANNE: O Lula usou o Zé Dirceu. O PT era esfacelado e o Lula não tinha domínio sobre o PT. O Zé Dirceu é quem tinha e deu o domínio a Lula. Primeira chance que ele teve, despachou o Zé Dirceu. Eu sempre achei que o projeto do Lula era o Palocci (ex-ministro da Fazenda na gestão Lula).
O GLOBO: O senhor diz que Lula não mudou tanto nesses quase 40 anos, contrariando o que diz o próprio. Em que ele continua o mesmo?
NÊUMANNE: Apesar de ele dizer que é uma metamorfose ambulante, ele não mudou. Ele usa os mesmos métodos. No palanque nos tempos do sindicalismo a primeira coisa que eu aprendi foi o método dele. Ele botava dois companheiros para defender teses diferentes. Um a favor de manter a greve e o outro contra. Ele olhava a reação do povo e decidia. Esse é o cara que colocou Dirceu versus Palocci. Ele governa na cizânia (= desarmonia). Ele tem a sabedoria ancestral de dividir para reinar. Um repórter da revista Playboy perguntou a ele quais eram as duas maiores personalidades do século 20? Ele disse Gandhi e Hitler. Um pacifista e um assassino. Isso é ele.
O GLOBO: Você acredita que ele voltará a disputar a Presidência?
NÊUMANNE: Cada dia mais eu me convenço de que esse é o plano dele.
O GLOBO: Há algo que você sabe sobre Lula e não está no livro?
NÊUMANNE: Tem coisas que não dá para contar. Tem coisas que eu não posso provar e, se escrevo, ou vou para a cadeia ou tomo um tiro.
Parece que, atualmente, não é mais assim. Mas houve uma época em que os donos dos pontos de jogo do bicho,para demonstrar e curtir o prazer de sua condição financeira, costumavam andar enfeitados com pulseira ou colar bem grossos de ouro, enquanto deixavam a camisa aberta para exibir sua fartura financeira. Aparentemente não se envergonhavam de sua imagem estar diretamente ligada à contravenção. Desfrutavam de uma fartura e um poder diretamente proporcionais à forma inescrupulosa como os alcançavam. É o poder discutível.
Pois é desse mesmo tipo de poder - muito discutível - que se fartam os políticos nacionais. Da mesma forma que se aproveitam da situação financeira que alcançaram lesando os cofres públicos, não sentem constrangimento algum em demonstrar sua bandidagem ou saber que são vistos como ladrões. A roubalheira lhes oferece conforto, da mesma forma que o jogo oferece aos bicheiros e as drogas aos traficantes.
Ainda que se vejam como seres grandiosos, continuam a serem vistos por nós da mesma maneira que os outros tipos de marginais. Afinal, marginal é marginal. Ao menos nesse ponto somos obrigados a concordar com L.I. quando, ao sair em sua defesa, afirmou que Sarney não é um homem comum.
Após comparar a vida dos parlamentares brasileiros e de outros países culturalmente menos favorecidos com a vida dos parlamentares da Inglaterra ou Suécia, por exemplo, dá para perceber a que nível pertencem esses deslumbrados de Brasília, que não têm a menor noção do cargo que ocupam e não enxergam seu minúsculo tamanho. Mantendo as devidas proporções, passear num helicóptero público é o mesmo que usar cordão de ouro pendurado no pescoço com a camisa aberta.
Ao justificar a conduta vergonhosa de José Ribamar (Sarnay), como vemos na reportagem abaixo, Magno Bacelar-PV nos passou um atestado de gente miúda que só poderia, mesmo, chegar ao cargo que chegou, num país como o nosso, onde a tiriricagem é bem-vinda.
A reportagem completa, escrita porRicardo Melo, saiu, hoje, na Folha de São Paulo:
Que vá de jumento
Mesmo num país com costumes políticos tão degradados, certos comportamenitos anda espantam. A atitude da família Sarney no Maranhão, ao usar um helicóptero público em convescotes privados, é um escárnio não apenas pelo fato em si mas também pela reação que se seguiu.
Não basta que o passeio tenha sido feito em prejuízo do socorro a doentes. Tampouco que o companheiro de patuscada da família do presidente do Senado e de sua filha tenha sido um empresário de ficha duvidosa. É preciso mais, como que para convencer o povo de que as coisas são assim, e pronto.
"Queria que o presidente [do Senado] fosse andar em jumento? Queria o quê? Enfrentar um engarrafamento? Esse helicóptero, é claro, tem que servir os doentes, mas tem que servir as autoridades, esta é a realidade."
Foi assim, com essa naturalidade e desfaçatez, que o vice-líder da governadora Roseana na Assembleia do Maranhão defendeu a família Sarney. Magno Bacelar, do Partido Verde, também reverberou as infames palavras do então presidente Lula sobre o senador: "Ele não é uma pessoa qualquer".
Ao colocar em plano semelhante "doentes e autoridades", Bacelar fez duas coisas. Primeiro, refrescou na memória de todos por que o Maranhão está na lanterna de qualquer ranking de bem-estar, conforme destacou, com o talento habitual, Fernando de Barros e Silva neste mesmo espaço.
Segundo, não falou toda a verdade. O povo local já estaria satisfeito caso tivesse direitos ao menos parecidos aos dos coronéis do sarneysismo, num Estado onde a "realidade" é ostentar certos sobrenomes (sobrenomes incluídos quando já adultos em sua certidão de nascimento, como no caso de José Ribamar e L.I.)
O parlamentar que nos desculpe, mas o Maranhão precisa de tratamento de choque. Para tomar emprestada sua própria imagem, só vai dar certo no dia em que os enfermos tiverem preferência e os políticos, montados em jumentos, enfrentarem engarrafamentos quando quiserem se refestelar na praia.
Com a notícia no jornal de hoje, informando que "deram a chave do cofre" para os bandidos, só nos resta cantar, bem alto. E, depois, marcar um dia nos unir e começar a agir.
DENUNCIADOS NO STF IRÃO REVISAR PROCESSOS JUDICIAIS
Não é possível que todos se conformem com tanta patifaria, com esse desrespeito. Que defequem na cara de quem depende deles, tudo bem. Combina com a falta de dignidade de quem aceita migalhas. Mas não é o nosso caso.
ESTOU VIAJANDO, À TARDE, PARA FORA DO NOSSO BRASIL VARONIL.
TIRAR O PÉ DO LODO POR UNS DIAS.
FICA A SAUDADE QUE VOU SENTIR DE VOCÊS, MAS... NÃO TENHAM MUITA ESPERANÇA.
Quatro dos ministros do governo de L.I., indicados por ele para o governo Dilma, já foram afastados por corrupção. Mesmo assim, ele tem a cara-de-pau de dizer que não vê crise alguma e que a troca de ministros no atual governo deve ser encarada com naturalidade. Naturalidade? Seria natural caso fosse uma simples troca. Mas foi caso de desonestidade, mesmo.
"- A gente não tem de se preocupar porque saíram ministros.
Eu também tirei muita gente no primeiro ano..."
Estaria querendo passar a idéia - errada - de que também andou faxinando?
Compreensível que L.I. não veja 'crise' alguma, ou nem enxergue o óbvio. O megalômano enxerga apenas seu próprio umbido. Além disso, sempre afagou e defendeu até mesmo os envolvidos no malfadado mensalão.
Como não consegue se afastar dos holofotes e microfones, L.I. aproveitou a oportunidade para aparecer no naticiário: considerou imbecilidade a antecipação da discussão sobre a eleição de 2014, pois, segundo ele disse, só a companheira Dilma tem o direito legítimo de discutir sobre o assunto.
TORNOU A 'PALPITAR':
- É inaceitável que um tucano como Serra diga que sou candidato em 2014. Quem decide se vou ser candidato sou eu, em primeiro lugar; o PT, em segundo lugar. A Dilma só não será candidata se ela não quiser.Em 2014, ... pelo governo o Brasil já tem candidata, Dilma Rousseff.
Bem, agora vamos conferir a ordem numérica da frase acima:
1º lugar: eu decido; 2º lugar: o PT decide; ? lugar: A Dilma só não será candidata se ela não quiser.
Por uma lógica aritmética, Dilma querer ser presidente deve, então, ficar em ... .. . ... ... ZERO LUGAR!
L.I. aproveitava as viagens para usar o 'bom humor', em brincadeiras debochadas, principalmente quando a vítima não está à sua frente. Seus alvos favoritos são justamente os ministros( prazer em ridicularidar pessoas mais instruídas? ) que pegam carona em seu avião para participar de determinado evento e estão no governo por causa de alianças políticas ( ranço partidário?). Aproveita para falar mal da roupa usada pelo ministro, lembrar uma ou outra gafe por ele cometida. Diversas vezes comenta que o ministro ""está se achando o bonzão no cargo" ( projeção: atribui aos outros suas próprias falhas e defeitos ).
Em ano eleitoral, 2006, L.I. chamou um auxiliar para saber das possibilidaddes de alguma greve na área federal. Meu caro, onde você acha que pode tger greve neste ano? L.I. ficou irritado ao saber que poderia haver greve no Ibama ou Incra. "Puta que o pariu, assim não dá, porra!" esbravejou L.I., o ex-sindicalista incitador de greves. Greve no setor dos outros é refresco!
L.I. reclamava quando ouvia queixas de quem se dizia ofendido com alguma piada de viés racial, sexista ou religioso. "As pessoas têm que aceitar", comentou uma vez antes de contar uma piada contra os judeus. Dizer que as pessoas têm que aceitar, demonstra preconceito e desprezo pelas pessoas.
Não podemos fazer tudo de uma vez só, por isso precisamos de um trabalho em conjunto e bem elaborado. Primeiro cortamos o que está em volta. Depois que a casca grossa tiver sido eliminada, passamos para o miolo... mole. O que está quente se come pelas bordas, já dizia minha avó.
Dilma muda seu estilo na tentativa de conter a torcida por Lula
Dedução lógica: Se Dilma muda seu estilo para conter a torcida por L.I., signfica que ela quer ser candidata à reeleição. Portanto, cabe ao alucinado ex-presidente CUMPRIR SUAS PALAVRAS E, AO MENOS DESTA VEZ, DEIXAR DE SER UM MENTIROSO. "Só existe uma hipótese de Dilma não se candidatar a reeleição em 2014."Ela não querer". - palavras de L.I.
Artigo de Vera Magalhães, hoje no UOL:
A Presidente Dilma muda estilo para ganhar simpatia de aliados, mas congressistas já falam em retorno do ex-presidente; "Sebastianismo lulista" começa a crescer entre descontentes, e centrais sindicais já articulam campanha "volta Lula" .
A presidente Dilma Rousseff deu início, nesta semana, a uma tentativa de aproximação com os partidos da base aliada, sobretudo PT e PMDB. Entre os objetivos da imersão na política está a tentativa de conter pela raiz uma prematura e crescente especulação interna sobre uma nova candidatura presidencial de Lula em 2014. MAIS UMAVEZ: Só existe uma hipótese de Dilma não se candidatar a reeleição em 2014. "Ela não querer" - afirmou L.I.
No PT, a torcida pela volta de Lula ainda é discreta, mas já atinge setores como a base sindical do partido e integrantes das bancadas na Câmara e no Senado.PT, base sindical, bancadas na Câmara e no Senado, ou seja, tudo o que temos de mais imundo na política nacional.
Já nos partidos aliados, um certo "sebastianismo lulista" começa a sair do armário. Ontem, antes de fazer novo discurso crítico ao governo, o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR-AM) disse em alto e bom som para colegas do Senado: "O barbudo tem de voltar". O ex-ministro, que foi jogado para fora do Ministério dos Transportes por conduta indecente, deveria conter sua ânsia pela volta do barbudo, como ele mesmo disse. É apenas mais um péssimo nome, péssima referência para mostrar que L.I. interesssa principalmente aos desonestos.
O sebastianismo foi um movimento que surgiu em Portugal no século 16, após a morte do rei dom Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir. O país passou ao domínio da Espanha, o que deu início a uma crença segundo a qual o rei não morrera e voltaria para reassumir o trono.
Na Esplanada, a ameaça lulista é vista com reservas. Ministros dizem que a reeleição de Dilma dependerá, sobretudo, do sucesso na economia e de sua saúde. Tanto Alfredo Nascimento quanto os outros ministros se fazem de bobos: o governo Dilma é um rabicho, uma continuação do governo de L.I., como ele mesmo afirmou. Se o governo Dilma não estiver bom, prova que L.I. também não é bom, pois foi ele quem fez o povo votar em quem nem conhecia para atender às suas vontades e de acordo com o seu aval. Além disso, tudo o que há de mais imundo é herança do governo anterior.
Na semana passada, um trio de senadores autodeclarados "independentes" do PT -Delcídio Amaral (MS), Walter Pinheiro (BA) e Lindbergh Farias (RJ)- procurou as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
O recado foi claro: havia riscos reais de derrotas para o governo na Câmara e no Senado caso a presidente não se dedicasse mais à política.Ou seja, querem impor a lei do "só te dou se tu me der".
A crise deflagrada com a queda de Antonio Palocci e que se desdobrou para outros partidos, como PR e PMDB, levou a base a colocar em dúvida a capacidade de Dilma de conciliar gestão e o comando da economia - áreas nas quais seu desempenho é elogiado com o manejo da maior coalizão desde a redemocratização. Já há no PT há quem ache que a Dilma deve conduzir a economia sem marolas e deixar o caminho livre para o Lula voltar em 2014", disse um petista à Folha. O argumento usado pelos oportunistas aproveitadores é falso. O problema com Palloci e toda essa patifaria envolvendo PR e PMBD não surgiu da incapacidade conciliadora de Dilma, mas de seu antecessor, Luís Inácio que indicou, para o atual governo, a podridão que já havia no seu. A diferença é que o governo L.I. sempre os defendia de maneira ferrenha, o que não está sendo feito agora. Se for como dizem, que a incapacidade "apaziguadora" de Dilma seja bem vinda.
RECLAMAÇÕES
Entre as queixas mais recorrentes estão o fato de a presidente e seus assessores não ouvirem o partido e não prestigiarem figuras que tiveram peso sob Lula.
Gleisi e Ideli foram aconselhadas a perder o "temor reverente" e as amarras e transmitir à presidente a real situação no Congresso.
Dilma também foi aconselhada a receber reservadamente líderes dos partidos aliados, políticos de da oposição e empresários.
Na segunda, ela se reuniu com líderes e presidentes do PT e do PMDB. Ontem recebeu o governador Eduardo Campos (PSB-PE), um dos mais prestigiados por Lula.
Se no Congresso o "sebastianismo lulista" ainda é discreto, nas hostes sindicais é aberto. Depois das eleições municipais, as centrais sindicais, CUT à frente, planejam lançar o "Lula 2014".
Os sindicatos se ressentem de ter perdido interlocução com Dilma. Não foram chamados para o lançamento do plano Brasil Maior, de política industrial, e ontem se queixavam (doces criaturas !!!) do veto ao reajuste de aposentado.
A Guerra L.I. vai começar muito antes do previsto. Podemos esperar que ele faça o mesmo de sempre: enquanto disser uma coisa, por trás fará outra.
Depois de ver o vídeo, dá compreender porque os Sarneys e congêneres não largam o osso, porque os Tiriricas nos deixam tiririca quando sai o resultado da eleição, porque Romário passa a usar terno ao invés de calção e troca chuteira por sapato brilhoso, porque o analfabetismo passa a ser motivo de orgulho.
Agora, novo teste na Internet para entrega do título eleitoral: